Pílulas (Frase da Semana)

s vezes nossas escolhas erradas podem nos levar ao caminho certo."

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quinta-feira, 28 de março de 2013

Acesso Negado






Como muitos sabem, tenho experimentado mudanças bem radicais este ano. Mudei-me de cidade, de Estado, de vida. Nova casa, novo emprego, novos colegas, novos sabores, novos climas, novas roupas, novos planos, novas perspectivas.

A adaptação tem sido até mais rápida do que eu esperava. Claro que nos primeiros dias foi bem difícil, a saudade e o sentimento de perda vieram na bagagem, e antes mesmo que se aquietassem, deram lugar ao medo. Medo do desconhecido, medo de não dar certo, medo de arrependimentos, medo de não conseguir. Mas o tempo passa a junto com ele todos esses “excessos de bagagem” passam junto com ele, dando lugar a uma sensação de vida nova, de recomeço. A partir do zero novamente.

O que tenho percebido é que quando estamos passando por uma mudança assim, tão grande, não há muito espaço para lembranças e saudades. É muito diferente lembrar-se de algo que traz saudade quando se está tão longe – geograficamente – daquele ambiente onde aconteceu. Difícil explicar. Até consigo pensar nas coisas que ficaram para trás, mas ao menor sinal de saudade, antes mesmo que a sensação de dor apareça, essas lembranças se afastam ligeiras, como se fugissem de volta para o lugar ao qual elas pertencem. A sensação de “o que passou, passou” é mais forte que nunca e mal consigo olhar para trás. E quando tento, só o que vejo são imagens borradas, de uma vida que não mais me pertence.

Creio que esse é um meio de involuntariamente nos defendermos do medo do novo. Porque no novo não há espaço para as velhas coisas. Um sai, outro entra. Um termina e o outro começa. Enquanto nos mantemos amarrados ao passado, sonhando em reviver as velhas coisas, a novidade de vida nunca chega a se tornar uma realidade, né?

Acho que ainda não consegui explicar claramente essa sensação de “acesso negado” em relação à saudade do que vivi há até poucos meses atrás. Mas que fique bem claro que aqui me refiro a coisas, e não pessoas. Circunstâncias, e não momentos. Minha história permanece viva em minhas memórias, mas no momento elas afetam cada vez menos a minha vida presente. Uma nova história está sendo construída, e eu estou tendo o privilégio de poder observar cada tijolinho sendo colocado.



"Viver no passado é uma ocupação tola e solitária; olhar para trás tensiona os músculos do pescoço, e faz com que você se encontre com aquilo que não está no seu caminho."


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domingo, 27 de janeiro de 2013

Tudo de novo outra vez



Eventos repetidos são ótimos meios de percebermos o quanto nós mudamos – ou não – em determinado período de tempo. Quando as situações se repetem, a maneira como reagimos às situações dão uma boa dica de como o tempo e as novas experiências são capazes realmente de produzir crescimento e amadurecimento.
Um exemplo? Vou me mudar. Amanhã estarei em um avião, em direção a uma vida totalmente nova e imprevisível em outro Estado. Do extremo Norte, ao extremo Sul do país. Não poderia ser mais radical! rs.
Mas não é a primeira vez que faço uma mudança assim, definitiva. Sete anos atrás, a essa altura do ano eu estava dividida entre muitas despedidas, trocas de lembranças, últimos passeios, últimos abraços, últimas fotos, muitos choros e velas. Tudo muito extremo, tudo muito sofrido, tudo muito “nunca mais”. Depois da mudança foi muita dificuldade de comunicação, muita solidão, muita insegurança, muito arrependimento...
E um ano depois, cá estava eu de volta. Aquele “pra sempre” teve a validade de exatos 11 meses!  
Tudo é tão diferente agora. A começar pelo fato de que não existe “nunca mais”. O mundo mudou em 7 anos, e a comunicação não é mais um problema. Os relacionamentos também mudaram, muitos destes dos quais eu me despeço amanhã, estarão falando comigo no dia seguinte, curtindo minhas fotos, compartilhando minhas postagens, trocando sms. Serão tão presentes quanto já são. Até as distâncias mudaram, pois passagens são cada vez mais baratas e muito mais acessíveis. Podemos ir a qualquer lugar em 10x sem juros. Isso é um sonho! rs
Mais do que isso, EU mudei. Não sou mais a menina assustada, insegura e dependente da presença constante dos amigos. A pessoa que eu sou hoje sabe que eles são eternos, desde que verdadeiros. Sabe que pode ser quem realmente é sem medo de julgamentos. Falar o que pensa, demonstrar o que sente, fazer o que acha que deve ser feito. A Simone de hoje sabe que não existe “para sempre“. Nada é definitivo. E por isso a Simone de hoje não tem medo, e nem hesita em tomar uma atitude tão radical, em busca de um sonho que nunca imaginara que poderia se tornar real tão cedo.
A Simone de hoje não precisa de choro e de vela.
Porque a Simone de hoje está feliz. =)



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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Almas Gêmeas




        Hoje, quando procurava um endereço em algumas agendas antigas, encontrei uns cartões de vocês, do tempo das inúmeras despedidas, quando eu me mudei p Brasília. Lembrei de muitas coisas então, principalmente do tempo em que nós entrávamos na Lojas Americanas só p olhar as coisas, e ficávamos entregando cartões umas às outras. Dependendo da ocasião, eram de Natal, de Aniversário, ou de Amizade – vez ou outra tinha um de felicitações aos Noivos! kkk.

         A questão é que como nunca tínhamos dinheiro, o cartão era apenas simbólico, pois nunca levávamos para casa. Mas isso não importava nem um pouco, já que sabíamos que o que valia era a intenção e essa sim, era mais que verdadeira.

            Lembrei de um tempo em que tudo era tão simples. Em que nossa felicidade consistia em uma volta no shopping - ou ao centro - só com dinheiro da passagem e do sorvete.  Só isso. Quando muito, pedíamos uns trocados às mães e íamos ao cinema, sonhar um pouquinho com um mundão tão distante do nosso.

           Não precisávamos de muito, pois nossas vidas eram totalmente embaladas por muitos, muitos sonhos. Esses sim, tínhamos demais da conta! Nossos bolsos estavam sempre abarrotados deles. Presente e futuro, pequenos e grandes, possíveis e impossíveis. Conversas, devaneios, planos... Em nosso “Mundo de Bob”, fazíamos as mais loucas aventuras, as mais incríveis viagens, os mais divertidos planos. Seria tudo muito perfeito.

        Agora, passado tanto tempo (nada menos que exatamente a metade das nossas vidas, já), sabemos que alguns se realizaram, outros simplesmente mudaram e a maioria ficou no esquecimento. Como havia de ser. Mas não precisávamos saber disso naquele tempo, né?

         Com vocês eu comprei o meu primeiro batom. Vocês que me ajudaram a escolher minha primeira bolsa. Estavam comigo nas primeiras vezes que fiz compras sozinha. Com vocês aprendi a andar de ônibus, aprendi a cantar, aprendi a me vestir e acreditar em mim mesma.

          Foi com vocês que eu aprendi a ser amiga, foi com vocês que eu aprendi a ser irmã. Foi com vocês que eu aprendi que amor é escolha, e que se escolhemos umas às outras para estarmos juntas pela vida toda, é assim que vai ser. Porque também com vocês eu aprendi – e continuo aprendendo o tempo todo – que amizade não é presença física, assim como não é concordância em tudo e nem uma simples questão de afinidade. Muito além disso, é a certeza de um amor totalmente incondicional, e por isso eterno.





Se alguém lhe perguntar o que é a amizade, responde:

“É o vínculo de duas três almas virtuosas.”
Pitágoras



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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sobre mudanças...




Já faz um tempinho que eu não apareço por aqui. Mais isso não é exatamente ruim. Como eu costumo escrever mais quando to meio pra baixo, muito tempo sem novos textos pode ser um bom sinal.

A verdade é que eu ando sem ideia mesmo. Vida parada, sem grandes mudanças, e as pequenas mudanças ainda estão em processo. Quem sabe quando tudo se concluir eu encontre as palavras para descrever tudo que tem acontecido. Mas no momento, os pensamentos estão perdidos, dispersos, alguns tem começo mas não tem fim, outros tem fim mas eu não lembro do começo. Difícil contar uma história assim, né?

O certo é que pela primeira vez em bastante tempo, eu tenho conseguido ver mudanças como algo bom. Já falei aqui antes, acho que em um dos primeiros posts, sobre o quanto isso me incomoda. Sobre as perdas que inevitavelmente acompanham cada volta que a vida dá.

Mas o tempo passou e inevitavelmente, mudanças tem ocorrido, por vontade minha ou independente dela. Com tudo isso, me dei conta de que quem não gosta de mudar, nunca poderá crescer. Porque crescimento é também uma forma de mudança, e quem está preso no seu lugarzinho seguro corre o sério risco de nunca experimentar as transformações que procedem a ela. Nem as benfeitorias.

É preciso coragem para mudanças, é verdade. Mas uma vez que elas começam, você aprende e adapta-se a elas. Entende que sem abrir mão do velho, nunca terá espaço em sua vida para o novo. E o novo? Ahhh o novo... Pode ser bem mais interessante! ;)




Life begins at the end of your comfort zone. 
(Neale Walsh)



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sexta-feira, 29 de junho de 2012

No Regrets



Essa semana eu conheci uma nova série de TV e já me apaixonei.  É “Being Erica”, uma série canadense, nem sei se foi exibida no Brasil. A história é de uma mulher de 32 anos, solteira, sem emprego e nada dá certo na vida dela. Erica se sente uma loser, uma fraude, e não consegue entender direito como chegou até ali. Afinal, ela era uma “promessa”:  é estudada, inteligente, bonita, gente boa… Mas acredita que tomou alguns caminhos errados ao longo da vida. Ela então tem a oportunidade de fazer uma terapia beeeeem diferente (e ficcional, claro) – com a ajuda do “Dr. Tom”, Erica pode voltar ao passado, reviver algumas situações que provocam arrependimento e mudar aquilo que ela considera que foi uma escolha errada.

 A cada capítulo a gente acompanha Erica em diferentes fases da vida, olhando para tudo com a mente de hoje e tentando resolver as coisas. Não tem como eu não me identificar, né? Se tem uma coisa que eu acumulei durante a vida foram esses pequenos arrependimentos, nem sempre sérios, mas coisinhas que se eu pudesse, teria feito diferente. Isso sempre me angustiou muito.

 Mas agora, observando a série e podendo refletir a respeito, eu percebi algumas mudanças na minha forma de ver as coisas. Tanto que os últimos posts sempre têm falado de Escolhas, e isso não é um momento isolado. Só agora eu percebi que estou no meio desse processo, essa mudança de conceitos, esse desprendimento em relação ao passado. Ver-se livre dessas culpas é algo realmente libertador, não conheço nada melhor.

 Algumas constatações têm sido particularmente impactantes:

Nem todas as más escolhas são escolhas erradas. Ninguém tem bola de cristal para visualizar o futuro cada vez que uma decisão precisa ser tomada. E também ninguém tem como saber como seria o futuro se a escolha tivesse sido diferente. Então não há garantias de que uma decisão aparentemente mal feita, não foi a melhor naquele contexto, pois foi ela que nos trouxe até onde chegamos e sem ela não poderíamos ter consciência disso. São as pequenas escolhas erradas que nos ensinam a fazer as grandes escolhas certas.

Não existe Loser, por que a gente sempre faz tudo que faz, com os recursos que a gente tem. Não se deve sentir culpa por ter feito aquelas escolhas, porque naquele contexto, era tudo que tinha a fazer. Ninguém faz escolhas erradas propositalmente. É muito fácil olhar para trás e ver uma série de erros, quando já estamos de fora e sabemos o que aconteceu depois. Nós só podemos decidir entre as opções que nos são apresentadas, mas não podemos escolher que opções serão estas. Se tivermos A ou B em nossa frente, não podemos escolher K. Além disso, todas as nossas ações são fruto de um conjunto de fatores que são definidos de acordo com a nossa maturidade, capacidade de análise, senso de responsabilidade, motivação pessoal, interferência de outras pessoas, enfim, uma série de condicionantes diretamente ligados ao momento específico em que estamos. Como o ser humano é altamente mutável, em cada momento da nossa vida temos recursos diferentes para fundamentar nossas escolhas. Portanto contextos diferentes requerem escolhas diferentes. O certo e o errado só são comprovados tempos depois, de acordo com as conseqüências geradas.

"São as escolhas que você faz que definem quem você é". Isso é um fato. Qualquer decisão que eu tivesse tomado de diferente, me impediriam de ser a pessoa que sou hoje. Se eu poderia ter me tornado uma pessoa melhor ou ter uma vida mais próspera? Nunca saberei. Mas eu prefiro acreditar mais em quem eu realmente sou que em quem poderia ter sido.

 Ao fim de cada episódio, Erica se vê tomando a mesma decisão que considerava errada, percebe as razões que a levaram a isso, e que não poderia fugir daquela escolha. E que tudo que aconteceu foi melhor do jeito que foi mesmo. Ao contrário da personagem, eu não tenho a possibilidade de voltar ao passado e mudar minhas escolhas. Mas não deixa de ser reconfortante entender que se estivesse lá de novo, acabaria fazendo tudo do mesmo jeito. Pois se são as minhas escolhas que definem quem eu sou, são as circunstâncias que definem minhas escolhas. E quanto a isso, eu não tenho nenhum poder de questionar.


"Nossas vidas são como torres de cartas. Algumas delas são enfeites, enquanto que outras são colunas, que sustentam todas as outras. Remova uma dessas colunas, e tudo desaba. Tire o que te faz de você "você", e se tornarás outra pessoa" (Dr. Tom, personagem do seriado "Being Erica")


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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quem Eu Sou




Todo mundo sente-se meio perdido em algum momento da vida. Não é à toa que questões como “quem eu sou, para onde vou” assolam a vida dos grandes pensadores há vários séculos. Se os grandes pensadores ainda não conseguiram chegar a alguma conclusão, também eu não me atrevo a tentar fazê-lo. Mas acho que entendo um pouco de onde vem essa inquietação, tão inerente ao ser humano.

A verdade é que passamos pela vida em um eterno processo de mutação. Nunca conseguiremos nos conhecer de fato, pois estamos sempre nos adaptando, fazendo concessões, refazendo projetos, improvisando. Nossos gostos, nossos sonhos, tudo vai modificando conforme as circunstâncias, sem sequer notarmos. Não conseguimos perceber o quanto mudamos. No máximo sentimo-nos perdidos em meio à tanta correria, mas como não vemos o tempo passar, ele segue, sutil e sorrateiro, levando consigo pequenos pedaços de nós pelo caminho. Em meio a tantas voltas - e perdas - esquecemos quem de fato somos.


Mas não precisa terminar assim. Tudo que a vida nos toma, ela traz de volta, de alguma forma. Em algum momento, de repente algo passa por nós, ligeiro, numa fração de segundo. Uma música antiga, uma foto, um cheiro... E nos arrebata de uma forma tão intensa, que nos perdemos do tempo. Presente e passado se chocam, lembranças vêm à tona. Lembramos dos sonhos perdidos, dos projetos deixados de lado, dos ideais esquecidos, dos anseios do passado. Lembramos de como éramos e o que era mais importante em outros tempos, outras circunstâncias, outras vidas... Essa é a máquina do tempo mais poderosa que existe! 

Algumas vezes precisamos reconhecer que nos perdemos de nós mesmos. Essa é uma pequena chance que a vida nos oferece de tempos em tempos, para olhar o passado, nos lembrar quem realmente somos, escolher quem queremos ser e traçar um novo caminho. Para nos reconstruir, resgatar, recriar o presente e refazer o futuro.

Posso até não saber ao certo quem eu sou. Mas não quero nunca me perder de quem eu desejo ser.





Se não estivéssemos tão empenhados 
 Em manter nossa vida em movimento,
E pelo menos uma vez pudéssemos não fazer nada.
Talvez um enorme silêncio 
Pudesse interromper a tristeza 
De nunca entender a nós mesmos 
E de nos ameaçarmos com a morte. (Pablo Neruda)



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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Escolhas II




Da série “coisas que não nos ensinam sobre a vida”, hoje quero falar mais um pouco sobre nossas escolhas, e onde elas deveriam nos levar.
Todo mundo tem um sonho. Não precisa ser grandioso. Pode ser um desejo bem simples, uma profissão, um determinado tipo de casa, um estilo de vida. Todos têm uma idéia de onde querem estar daqui a 20, 40 ou 60 anos. E alcançar esse alvo seria de certa forma algo muito simples, quase óbvio; se eu tenho um objetivo na vida, ou um sonho, devo fazer um plano para realizá-lo e, a partir daí, fazer escolhas que me levem até a concretização deste. Tão fácil, não é? Sem mistério...
Mas não é o que fazemos. Pelo contrário, nós andamos como cegos, dizendo ‘sim’ ou ‘não’ para todas as oportunidades que surgem na nossa frente, na esperança de que ‘o destino nos leve até lá’ milagrosamente. Mudamos de planos cada vez que uma porta se fecha ou outra se abre, inventamos novos sonhos cada vez que as circunstâncias mudam. Vamos nos adaptando às mudanças sutilmente. Ou não.
Mas aí o tempo, implacável, vai passando e então nos damos conta – por vezes tarde demais – de que tomamos um caminho tão contrário ao que queríamos, que melhor seria escolher outro sonho para não ter que lamentar a perda, ou para tentar ser feliz assim mesmo. E aí como consolo, dizemos que foi ‘vontade de Deus’. Podemos realmente nos conformar ou esperar, acreditar que ‘se for para ser, a vida nos levará até lá’. Mas não sei se é bem assim que funciona. Certamente não tem funcionado comigo.
É verdade que muitas vezes o resultado é muito melhor do que o esperado. Um futuro do qual nem poderíamos imaginar pode acontecer mesmo. Mas confiar nisso é uma escolha arriscada. Muito além de sorte e acaso, são as escolhas certas – e tomadas racionalmente – que podem aumentar as nossas chances de termos a vida que desejamos. E essa verdade, infelizmente não nos é devidamente ensinada no início da vida, quando temos todas as possibilidades ao nosso alcance. A consciência de que somos responsáveis por nossas vidas, por nosso destino.
O Senhor nos dirige os passos. Mas não anda em nosso lugar.
Deus nos fez com capacidade de raciocínio, consciência, discernimento, livre-arbítrio. Devemos usá-los. Você pode acreditar em destino, ou vontade de Deus, e eu não contesto isso. É possível realmente que todos os caminhos levem a um só lugar, o que ‘era para ser’ ou que ‘estava escrito’. Mas ter consciência do caminho a tomar nos permite chegar ao alvo dando menos voltas, menos tropeços e, perdendo menos tempo corrigindo erros, começando e recomeçando, podemos desfrutar a recompensa por muito mais tempo.


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