Pílulas (Frase da Semana)

s vezes nossas escolhas erradas podem nos levar ao caminho certo."

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

O "Barato" do Amor



Eu ja terminei de ler o livro "Comer Rezar Amar" a mais de mês (ja to é terminando outro!), mas esses dias estive relendo uns trechos q achei interessante quando estava lendo, e relendo-os, vi que não dxou de ser... rs
Os próximos 3 posts (os que já postei abaixo) são trechos do mesmo livro. Separei por causa dos assuntos...



"O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece louco e em crise de abstinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom - apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, (porque ele antes lhe dava de graça)."

"No amor desesperado é sempre assim. No amor desesperado nós sempre inventamos os personagens dos nossos parceiros, exigindo que eles sejam o que precisamos que sejam, e depois ficamos arrasadas quando eles se recusam a desempenhar o papel que nós mesmas criamos."
[...]
Elizabeth Gilbert

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"Less Found"




“Quando se está perdido, às vezes é preciso algum tempo para você se dar conta de que está perdido. Durante muito tempo, você pode se convencer de que só se afastou alguns metros do caminho, de que a qualquer momento irá conseguir voltar para a trilha marcada. Então a noite cai, e torna a cair, e você continua sem a menor idéia de onde está, e é hora de reconhecer que se afundou tanto no caminho que sequer sabe mais em que direção o sol nasce.”

Elizabeth Gilbert

Pior é quando você nem sabe pra onde estava indo. Ou onde quer ir. Ou se sequer tem pra onde voltar...

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Sobre o Destino (Cont.)

“Sinto que o destino também é um relacionamento – uma interação entre a graça divina e o esforço pessoal direcionado. Sobre metade dele você não tem o menor controle; a outra metade está completamente nas suas mãos, e as suas ações terão conseqüências perceptíveis. O homem não é nenhuma marionete dos deuses, nem tampouco é senhor do seu próprio destino; ele é um pouco de ambos. Galopamos pela vida como artistas de circo, equilibrados em dois cavalos que correm lado a lado a toda velocidade – com um pé sobre o cavalo “destino”, e o outro sobre o cavalo chamado “livre-arbítrio”. E a pergunta que você precisa fazer todos os dias é: qual dos cavalos é qual? Com qual cavalo devo parar de me preocupar, porque ele não está sob meu controle, e qual deles preciso guiar com esforço concentrado?”

“Há tantas coisas no meu destino que não posso controlar, mas outras coisas estão, sim, sob a minha jurisdição. [...] Posso decidir como gasto meu tempo, com quem interajo, com quem compartilho meu corpo, minha vida, meu dinheiro e minha energia. Posso escolher como vou encarar as circunstâncias desafortunadas da minha vida – se as verei como maldições ou como oportunidades). [...] Posso escolher minhas palavras e o tom de voz com que falo com os outros. E, acima de tudo, posso escolher meus pensamentos.”

Elizabeth Gilbert


De alguma maneira, acho que esse texto explica um pouco, na verdade, responde um pouco dos meus questionamentos citados no post "Derrotas" sobre nosso papel frente às tantas decisões que se impõem diante de nós e que por não saber o que fazer, acabamos por colocar toda a responsabilidade no destino (em Deus, no caso), por não ter coragem de fazer uma escolha. Como um amigo me disse certa vez, nossa vida é como um filme, que Deus ja viu. Ele sabe tudo que vai acontecer. E Ele também sabe quais escolhas seriam mais adequadas e tenta nos mostrar, à medida do possível. Mas nos deu a possibilidade, a opção de escrever nossa história com nossa própria letra (ainda que inspirados por Ele, se assim desejarmos).
Entender isso não torna as coisas mais fáceis. Nem mais difíceis. Só preciso saber que sou a única responsável por cada passo que dou, e que haverá uma conseqüência relacionada a cada um deles.

Isso não é uma escolha. É um FATO.


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Certas Coisas


Acordei com essa música na cabeça, hoje...

Certas Coisas
Lulu Santos

"Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim..."



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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Distancia


“A distância não separa verdadeiros amigos”

Esta frase já está até batida, tantas as vezes em que tive que me deparar com ela. Ou melhor, quantas as vezes que pude constatar o quanto é verdadeira. Já sofri muitas “baixas” ao longo do tempo, e algumas delas tive o prazer de ter de volta. Outras não. Enfim, é um sentimento que já me habituei a enfrentar. Esta semana ela volta a me visitar, no momento mais no sentido real, geográfico, do que emocional.

Minha melhor amiga foi embora, morar em outro país. Depois de 11 anos de convivência diária, e mais 2 de visitas mensais e esporádicas, agora a distância nos obrigará a nos vermos somente 1, ou 2 vezes por ano. Haja MSN e Facebook p aplacar a saudade! rs

Saudade é uma coisa interessante. Não sei se com todos funciona da mesma maneira, mas pra mim, ela sempre se apresenta com freqüência e intensidade proporcional à presença daquela pessoa em minha vida, na minha rotina. Por exemplo, se eu costumava ver essa pessoa (que agora está longe) semanalmente, a saudade aperta mais em ciclos de 7 dias. Se mantinha mais contato a cada 2 semanas, a msm coisa. Se convivia diariamente então, é como se um buraco se abrisse, um espaço enorme que fazia parte da minha vida, do meu dia-a-dia, de repente se dilui.

Acho q deu p entender...

Por isso a ficha ainda não caiu. Vai cair (e o pior, vai doer), quando eu tiver diante de uma situação em que ela estaria presente comigo, ou quando tiver passado o tempo em que eu já to acostumada a estar longe, entre um encontro e outro.

Ausência é algo que a gente pode até se acostumar, mas nunca vai deixar de ser sentida...

Droga de mundo globalizado!!!!!!


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domingo, 10 de abril de 2011

"Se Você Pular, Eu Pulo"




Existe limite para o amor? O que seria amar de mais ou amar de menos? Como isso pode ser medido?

Vemos e ouvimos o tempo todo histórias e conselhos sobre o amor, sobre como se deve amar e, principalmente, como não se deve. O senso comum nos mostra em textos, canções e histórias o perigo que é amar demais. É no mínimo interessante considerar que o sentimento mais nobre que existe possa ter seu lado macabro, destrutivo. Não posso dizer que eles estão de todo errados.

Amar demais é arriscado. E você não percebe isso até não tenha mais como voltar atrás. É como investir seu bem mais precioso - seu coração - em um negócio que não tem garantia nenhuma. E que no fundo, vc já sabe que não haverá retorno algum.

Amar demais é caro. Existe um preço alto a ser pago, e quem paga essa conta é você. Você paga com atenção, apoio, carinho, afeto, tempo, cuidado, disposição, e nem sempre recebe na mesma proporção. Pode chegar a não receber absolutamente nada...

Amar demais é renúncia. É se importar com a vida de alguém mais do que com seu próprio bem estar. É ter que escolher qual necessidade precisa ser suprida primeiro, e ter coragem de abrir mão do seu conforto em benefício do outro.

Amar demais dói. Dói ver o outro sofrer. Dói se sentir impotente para tirar esta dor. Dói ter que por algum momento se afastar, e ao perdê-lo é como se um pedaço da sua própria carne lhe fosse tirado. E eu não estou falando somente daquela dor poética ou emocional, não. To falando de uma dor física mesmo. To falando de aperto no peito, falta de ar, nó na garganta, pontadas no estômago, pressão na cabeça, agonia, angústia.

Mas amar demais vale a pena. E não é tão difícil explicar o porque.

Amar demais transforma vidas. Se não a sua, certamente a do outro. Amar “mais-ou-menos” não faz diferença na vida de ninguém, não gera mudança alguma. Não opera milagres. Amar demais não é defeito. Nem qualidade. É somente o ápice, o gesto maior de altruísmo e abnegação que foi dado ao ser humano a possibilidade de oferecer. E o mais verdadeiro exemplo que temos é do próprio Deus, quando foi capaz de “amar o mundo de TAL maneira...” (Jo 3:16).

Se o próprio Deus foi capaz de "amar demais", a ponto de dar a própria vida por pobres pecadores miseráveis e estranhos que nada tinham a oferecer, como poderia eu, recebedora imerecida de tal amor, ter coragem de me negar a dar um tiquinho desse amor a quem quer que fosse?

Posso ter muitas coisas do que me arrepender na minha vida. Mas amar demais nunca será uma delas.


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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nada como um dia depois do outro...




“Nada como um dia depois do outro - com uma noite no meio!”

Pois é, uns dias se passaram – semanas, na verdade – e, em resposta ao post “Isso é q se chama de Férias?!” agora posso afirmar que estou bem melhor, já voltei à ativa. As coisas estão andando, finalmente.

Já arrumei meu quarto, to conseguindo manter contato com os amigos – os mais próximos, pelo menos – ,  ainda to devendo levar meus irmãos ao cinema, mas já to planejando pra assistirmos "Rio", já fui à praia (duas vezes!), li dois livros (to no 3º) e, principalmente, comecei minha monografia \o/.

Emocionalmente também me sinto outra. Descobri que um dos meus maiores problemas já não existe mais. Que minha família sempre vai me receber com um largo sorriso mesmo que eu passe semanas sem poder ir lá vê-los. Que distância e ausência não separam verdadeiros amigos. Que novas amizades são sempre bem vindas – e podem ser uma ótima companhia. Que sempre posso encontrar blogs de desocupados amigos divertidos e inteligentes(?) p me animar (valeu Narizinho e Pack Head). Que cappuccino antes de dormir me dá insônia (essa foi uma descoberta fantástica!) e q um livro legal pode substituir a TV, pelo menos à noite...

Também já não estou mais tão ansiosa com o que vai me acontecer depois que eu me formar. Esses créditos eu dou ao meu querido Pr. Manoel, que lá da Itália (Glória a Deus pelo msn! \o/) conversou comigo e me acalmou o coração com uma palavra simples e direta. No próximo post eu falo sobre essa palavra com mais detalhes.

Bom, a merda o fato é que agora preciso arcar com as conseqüências do período “in off”.  Ganhei uns 3 kg, só tenho pouco mais de 1 mês p concluir a mono e to cheia de dívidas pra pôr em dia. É a vida, né? Realmente, nem tudo são flores...



"Não importa quantos passos você deu para trás, 
o importante é quantos passos agora você vai dar pra frente"


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