Pílulas (Frase da Semana)

s vezes nossas escolhas erradas podem nos levar ao caminho certo."

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terça-feira, 24 de maio de 2011

boas maneiras


Essa semana eu vi uma cena q me deixou pensativa. Na verdade, é uma cena bem comum, em que um idoso entra no ônibus lotado e ninguém se levanta pra dar-lhe o lugar. Na ocasião, além de mim, só haviam homens jovens sentados nos bancos preferenciais. Acho q já da pra imaginar o q aconteceu, né? Um dos caras mto educado percebeu a situação, e levantou-se, dando o lugar para a velhinha.

Ei, acorda!! É claro que não foi isso que aconteceu! Os caras ficaram lá, fingindo que não tavam vendo nada e eu fui q tive que levantar! rs

Mas a questão aqui que me fez pensar é o fato de que, as mulheres lutaram tanto por liberdade, direitos iguais, e só o que conseguiram foram “deveres iguais”. Tripla jornada de trabalho, estresse, competição, doenças cardíacas, filhos mal educados...

Não sou uma defensora do movimento feminista, muito menos sou machista. Mas não posso deixar de observar (e lamentar) o que nós mulheres perdemos ao longo nesse caminho. Tantas transformações fizeram com que mudassem também até os conceitos de educação, gentileza, coisas que no passado eram ensinados com muito afinco dentro de casa, hoje passam desapercebidos pela maioria, e já não se sabe se é realmente indispensável.

Gestos simples masculinos, como o de puxar a cadeira ou dar o lugar para a moça sentar, abrir a porta do carro, não deixá-las carregar objetos pesados, pagar a conta, já não são considerados “necessários”. Eu sinceramente lamento. Ao contrário do que podem pensar algumas feministas, eu nunca vi nada de machista nesses atos. Muito pelo contrário. Tais gestos não diminuíam a mulher em nada, pelo contrário, as exaltava. São demonstrações de respeito. Como quem fica de pé na presença de uma autoridade, ou não inicia a refeição antes do anfitrião dê a 1ª garfada.

Mas nem tudo está perdido. Ainda há lugares em que se praticam tais coisas espontaneamente, sem nenhum peso na consciência ou orgulho ferido. E são apreciados. Um amigo americano me disse algumas semanas atrás que lá é um absurdo ver um ônibus lotado de homens sentados e mulheres em pé! Idosas e gestantes então? Quase crime! Coisa corriqueira em nossa terrinha, diga-se de passagem.
Longe de mim enaltecer ao americanos (nada contra, só ñ julgo necessário), mas é mto bom ver que ainda existem lugares onde a mulher é tratada com respeito e valorizada. Não como um ser frágil e desamparado, mas com toda dignidade de um ser que merece ser honrado.

Que fique para nós o exemplo...

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Le pouvoir de la musique"




Interessante como a música tem a capacidade marcar nossas vidas. Ela tem o poder de se entrelaçar ao nosso passado, nossa história e, principalmente, nossas lembranças. Como pequenas chaves ou botões que, uma vez ativados, abrem uma caixinha de memórias relacionadas – ou não – a ela.

Não só as lembranças são trazidas à tona, mas a música consegue trazer também as emoções, sentimentos. Não importa o tempo que se passou, a sensação que sentimos ao ouvir uma música que marcou um momento é impressionantemente a mesma vivida na ocasião. Mesmo que por um breve instante, uma rápida experiência de dèjavú acontece incontrolável, inevitável...

Muitas músicas marcaram muitos eventos importantes da minha vida. Mais até do que agora. Momentos que foram decisivos, pequenos instantes que mudaram a direção da minha vida. Ou, simplesmente, acontecimentos que me definiram e que me tornaram quem eu hoje sou, ainda que não se perceba qualquer ligação hoje em dia.

A música tem também esta força mobilizadora. Ela te resgata e te convida a voltar às origens, a se lembrar quem você era antes de ser quem você é e, principalmente, permitir a si mesmo refletir sobre o que o trouxe até aqui. Cada decisão, cada escolha, cada curva, paradas e corridas frenéticas. Cada instante desses tem sua trilha sonora, e é ela que adorna a história da sua vida.



"Depois do silêncio, 
aquilo que mais aproximadamente 
exprime o inexprimível é a música."
 (Aldous Huxley)


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