Pílulas (Frase da Semana)

s vezes nossas escolhas erradas podem nos levar ao caminho certo."

.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Despedida do Amor


Não sei quem é a pessoa que escreveu esse texto, foi Raul q me mandou por e-mail...
O que sei, é q é de uma riqueza tão grande de detalhes, tão real... Que chega a ser irritante, de tão verdadeiro!

"A Despedida do Amor

Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também. Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente. "
(Marta Medeiros)

Irritantemente lindo, né?

.

domingo, 25 de abril de 2010

Depois da possibilidade do "sim", sempre vem a certeza do "NÃO"


É impressionante como às vezes, nossas vidas parecem andar sempre em círculos. Acontecimentos que vão se repetindo, indo e voltando, por mais que tentemos evitá-los a todo custo. Pensando bem, nesse caso talvez fosse mais apropriado ao invés do círculo, compará-la a um espiral. Voltas e voltas que sempre passam pelo mesmo lugar, mas em momentos diferentes, situações e circunstâncias diferentes.

Não sei o que fazer com isso. Não sei como sair do espiral e transformar minha vida numa linha reta, apontando para um Alvo. O que sei é que lutar as mesmas lutas, esperar as mesmas esperanças e sofrer as mesmas frustrações não me parecem uma direção muito inteligente - muito menos eficiente. Todas as minhas tentativas têm no máximo, aumentado cada vez mais o espiral, até eu não ter mais a menor idéia de onde ele pode chegar...

A única vantagem nisso tudo, se é que existe alguma, é que cada vez que passo novamente pelo mesmo local, enfrentá-lo fica um pouco menos difícil, uma vez que já guardo a experiência da volta anterior. Talvez seja por isso que o circulo cresce. A gente acaba sendo obrigado a crescer também, nessas circunstâncias. Afinal, como eu sempre digo, se não aprendemos com o sofrimento, então sofremos à toa!

Ainda assim, ñ tenho tanta certeza de que ta valendo a pena...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Os Fundamentos

ECAM – 2010 – Módulo I, aula 1 (resumo)

Ef 2:19-22 ; I Cor 311

Fundamento significa base, alicerce, fundação. São as estruturas sobre a qual construímos nossas vidas. Quando olhamos para uma casa, não notamos o seu alicerce, mas ele é a base para toda a edificação. Os textos nos falam sobre isso. Que, uma vez cristãos, estamos fundamentados na Rocha, que é Cristo. Ou pelo menos, deveríamos estar... Porque se estas bases não estão em Deus, facilmente ruirão, na primeira tempestade (dificuldade).

Como numa construção, para estarmos fundamentados na Rocha precisamos arrancar os fundamentos antigos, humanos; limpar nossas vidas de tudo o que não vem de Deus, o que não é da vontade dEle. Nossos conceitos, valores, toda visão e crença mundana, idéias e princípios que não estão fundamentadas na Palavra e que, portanto, não são seguros para nós. A partir daí, então recomeçar a construir uma nova estrutura, baseada sim, em Jesus e na Sua Palavra. Não é um trabalho fácil. Em uma construção, os alicerces são a parte mais demorada de se concluir, mas uma vez pronto, levantar as paredes e fazer o acabamento é num minuto! Portanto, é necessário tempo, força, dedicação e esforço para construir bons fundamentos. Fundamentos seguros.

Nosso papel nessa construção é importantíssimo. Deus só opera quando nós permitimos, nos expomos a Ele. Antes de colocar as pedras e o cimento, para construir os alicerces é necessário limpar o terreno e cavar a terra. Nosso coração, assim como essa terra, precisa ser receptivo.

A Parábola do Semeador (Mt 13:3-23) nos fala sobre essa “terra”. E de que modo ela interfere no trabalho – e, principalmente no resultado – do semeador. Cada solo tem uma característica própria e, conhecendo essas particularidades, é importante detectar em qual “classificação” estamos vivendo, e, uma vez definido, trabalhar e se dispor a se transformar ou deixar-se ser transformado em terra boa. Não é uma tarefa fácil. Preparar a terra, arar o solo pode ser bastante dolorido. Mas só assim ela estará pronta para receber uma boa semente e dar bons frutos. Ou para receber o alicerce firme que edificará toda a sua vida...


.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quintal

Agora a pouco eu tava lendo numa revista uma matéria sobre o "quintal". Isso mesmo, quintal... Sobre o quão importante e inesquecível é crescer com um quintal em casa. Todo aquele espaço, chão de terra, árvores e folhas espalhadas... Um pedacinho do campo ao alcance da porta dos fundos...


Eu tive um quintal, e me sinto afortunada por isso. E não era um quintalzinho qualquer. Era um "sr quintal"! Enorme, caberiam mais 3 casas iguais a minha no terreno! Um mundo inteiro para uma criança de 5 a 10 anos (é, depois dos 10, meu "mundo" passou a ser meu guarda roupa, que transformei no apartamento da barbie)! Ainda consigo me lembrar com exatidão cada cantinho dele, o montinho de areia no canto à direita, o monte de pedras no outro canto. Era minha fortaleza, castelo, montanha... dependendo do meu tamanho e do esforço p conseguir chegar ao topo sem provocar uma avalanche!

No meio, dois coqueiros, um ao lado do outro. Irmãos... Creio que quem os plantou sonhava com uma rede entre eles. Rede que nunca pôde ser colocada, pq o espaço entre os dois era mto grande. Mas perfeito p delimitar o palco "tropical", que com um pedestal de cabo de vassoura e tendo o sol como refletor, eu dava meus showzinhos para a platéia de bonecos de areia... O melhor era que de tempos em tempos, eu me fartava de raspar a "carninha" dos cocos depois que meu pai tirava a água e os abria pra mim. Sabe, aquele coco verde bem molinho, que parece uma pelinha branca? Nossa... Até nossa cadela, "Daxa" era viciada nessa "carninha"!

Além dos coqueiros, havia também um pé de "ata" (pro sul o povo chama de "pinha"), que minha mãe mesma plantou. Quanta expectativa, até vê-lo dar o 1º fruto! E quanta decepção quando descobrimos que aqueles seriam os últimos, depois que o pé foi atacado por pragas! E eu que pensava q essas coisas só aconteciam em lavouras...

Havia também um pé de limão (que nunca botou um limãozinho que preste!). Ele ja tava lá qdo chegamos, e permaneceu por muito tempo, na esperança de um dia minha mãe não precisar mais ir à feira comprar limão. Isso até ela descobrir, uns 7 anos depois, que aquela era uma espécie de laranja-da-terra que nunca botaria o tão esperado fruto!

Nesse presente de computadores, vedeogames e ipods, eu não tenho do que reclamar do meu passado de bola de gude (de borroca), amarelinha (com saquinho de suquinho (sacolé) cheio de terra p marcar as casas!), bolinhos de terra, comidinhas de mato, banho de mangueira, aventuras e excursões no quintal... não ha modernidade e tecnologia que pague a experiência de descobrir os mais variados bichinhos e insetos (adorava arrancar perninhas de formigas e enrrolar embuás), tocar naquelas folhinhas que se fecham, construir tendas de palmeiras... Brincar na terra, se lambuzar toda de lama, levar uma bronca por sujar a casa e saber que, no dia seguinte, aquele mundo ainda estaria lá, todinho meu!

Se há uma coisa que eu lamento é por não ter plantado mais árvores naquele terreno tão grande. Meu pai não deixou, dizia que um abacateiro, uma mangueira ou goiabeira levaria quase 10 anos pra crescer e começar a botar frutos e que, até isso acontecer, nós não estaríamos mais naquela casa.

Ele falou isso uns 20 anos antes da nossa mudança...

terça-feira, 30 de março de 2010

Na falta do que dizer...


Bem, essa é só p começar...

Um dia eu ouvi a seguinte frase: "na falta do que dizer, cale-se. Ou escreva!"
Sendo assim, aqui estou... tentando expressar um pouquinho do que nem eu entendo. Buscando entender o que eu mesma ñ posso explicar e tentando explicar o inexplicável...

Aprecie sem moderação!!!

God Bless U!